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Anabela Teixeira tem 36 anos e conta com uma extensa carreira em televisão que inclui papéis em Terra Mãe, Capitão Roby, Baía das Mulheres, Bocage, O Dia do Regicídio, Olhos nos Olhos, Liberdade 21, e Flor do Mar. Em Lua Vermelha interpreta Francisca, a matriarca dos vampiros Azevedo.
- Lua Vermelha tem sido alvo de comparações desfavoráveis com Twilight. O que pensa sobre isso?
- Ainda bem que comparam o nosso trabalho a um produto de sucesso e qualidade. O Coppola também deve ter tido comparações entre o seu Dracula e o de outros que também recriaram o romance de Bram Stroker. Mas mesmo quando as histórias são ou parecem as mesmas há sempre mudanças, variantes, e acrescentam-se sempre coisas e assim nascem ideias originais, como é o caso do nosso trabalho.
- Como foi seleccionada para integrar este elenco?
- Fui convidada.
- Fale-nos da Francisca, a sua personagem.
- A Francisca é uma vampira com 115 anos. Faz parte de uma familia de vampiros que no fundo é uma familia fictícia. Estão juntos para serem mais fortes, se defenderem e sobreviverem na sociedade.
- Como são as interacções entre a Francisca e os outros vampiros?
- São sobretudo de protecção, tem a ver com o seu sonho de ser uma boa mãe. E ela adora os filhos, o Afonso, o Henrique e a Beatriz.
- Existem inúmeros filmes, séries, livros e até jogos de video sobre vampiros. Serviu-se de alguma dessas obras como ponto de referência para construir a sua personagem?
- Vi vários filmes e séries de televisão, confesso que já via antes deste convite. Mas agora tornei-me uma autêntica fã e já conheço alguns cinéfilos que me emprestam filmes, até já tenho umas sessões cinematográficas agendadas, como Vampiros no Cinema no Famafest. Também gosto de ler livros e histórias de vampiros. Claro que esta pesquisa ajuda na análise das circunstãncias da personagem, das cenas, da própria história e depois resta-me entregar-me e descobrir coisas.
- Em que consiste o processo de caracterização dos vampiros de Lua Vermelha?
- Isso seria melhor perguntar à Nucha e à sua equipa.
- Protagoniza alguma cena de acção? Que tipo de preparação teve?
- Sim. Temos aulas e ensaios com o professor David Chan Cordeiro e a sua excelente equipa de duplos, com quem já tinha feito um curso de lutas hà um ano atrás, o On Screen Fighting, e que recomendo. Foi um feliz reencontro.
- Como compara o trabalho de actriz nesta série e noutras produções em que já participou?
- Este trabalho é muito especial. Há um lado romãntico e entusiasmante. Criar algo que provém da imaginação, do mito, das superstições, do universo fantástico, mexe com o mundo dos sonhos, do subconsciente e dá uma maior liberdade de criação. Uma verdadeira aventura!
- Quais são as suas expectativas em relação ao sucesso de Lua Vermelha?
- Como eu sou espectadora da Lua Vermelha, sinto-me no direito de dizer às pessoas pessoas que devem ver porque é um produto de entretenimento com muita qualidade, que nos surpreende. E claro, já é um enorme sucesso!
Na próxima semana… António Camelier
Afonso Araújo tem 18 anos, estreou-se em televisão na série Morangos com Açúcar, e em Lua Vermelha interpreta Filipe, jogador da equipa escolar de râguebi.
- Lua Vermelha tem sido alvo de comparações desfavoráveis com Twilight. O que pensas sobre isso?
- Acho perfeitamente normal, embora precipitado. Posso apenas dizer que mesmo com algumas parecenças em relação à história do par amoroso, nada é igual, nada é copiado. A série é genuína, tem muito mais novidades e histórias engraçadas. Peço para terem calma e não se precipitarem em comentários negativos. Vão ter uma boa surpresa em todos os aspectos.
- Como foste seleccionado para integrar este elenco?
- Através de casting. Fui convidado para fazer o casting através da minha agência, e fiquei com o Filipe após algum tempo de espera.
- Fala-nos do Filipe, o teu personagem.
- Antes de mais, adoro o Filipe. O Filipe é um adolescente que quer curtir ao máximo cada momento, aproveitar a vida ao máximo. Adora raparigas, dá-se bem com toda a gente. Odeia injustiças e gosta de ajudar os miúdos que são mais vulneráveis, mais frágeis. É amigo. Um rapaz muito divertido, generoso, e o resto vejam depois…
- Como são as interacções entre o Filipe e os vampiros?
- Existe alguma interacção, principalmente com o Afonso. O Filipe gosta bastante de sair e beber uma boa cerveja com uns amigos e convida bastantes vezes o Afonso, incentivando-o a levar também os irmãos. Inicialmente, é este tipo de interacção que existe entre o Filipe e os vampiros.
- Está previsto nalgum momento do enredo passares a interpretar um vampiro?
- Não, de momento não.
- Se esse desafio surgisse, como te prepararias?
- Naturalmente que faria uma investigação acerca de vampiros através de filmes, Internet e livros, caso necessário, e iria certamente aproveitar o facto de existirem pessoas que interpretam vampiros desde o início da série. Seria bastante útil esclarecer dúvidas e conseguir informação com a ajuda dos meus colegas “vampiros”.
- Existem inúmeros filmes, séries, livros e até jogos de video sobre o tema. Mesmo não interpretando um vampiro, serviste-te de alguma dessas obras como ponto de referência para construir o teu personagem?
- Na construção do meu personagem não precisei de ver coisas relacionadas com vampiros. Vi alguns filmes, mas acerca de como haveria de ser o ambiente de um colégio interno, relação entre personagens etc. Esta informação foi toda facultada pela equipa de realização e direcção de actores, que nos ajudou imenso desde a fase de ensaios até agora. Entre nós, actores, também houve imensa troca de informação em relação a que filmes seriam bons e interessantes, o que nos ajudou bastante.
- Como comparas o trabalho de actor nesta série e noutras produções em que já participaste?
- Bem, para além disto só participei na série seis de Morangos com Açúcar, portanto não há muito por onde falar… É um personagem diferente, é um projecto diferente. É difícil comparar. Posso apenas dizer que estou a adorar interpretar o Filipe, e poder estar inserido neste projecto é uma honra e uma mais-valia. Os Morangos foram muito importantes para mim, aprendi imenso em todos os aspectos. Agora há que continuar a trabalhar, e a aprender mais e mais.
- Quais são as tuas expectativas em relação ao sucesso de Lua Vermelha?
- Lua Vermelha é um projecto inovador, diferente e com muita qualidade. Tem todos os ingredientes para ter muito sucesso, e eu pessoalmente acredito que será uma grande novidade para todos. Esperem para ver, já está quase!
O próximo será...Anabela Teixeira
Ao saber que os tios vão ao colégio decidir com Lúcio o futuro dela, Isabel enfrenta-os. Com a certeza de que a enganam em relação à sua fortuna, leva o advogado da família.
Ao chegar ao colégio, Filomena descontrola-se ao perceber que não vai poder pagar as dívidas que tem.
O PAI DA ISABEL É O JAGUAR , O MELHOR CAÇADOR DE VAMPIROS!A heroína da história descobre que foi adoptada e que o pai é um caça-vampiros! Mas no final da história acaba por ter de aniquilá-lo
Será a maior surpresa dos derradeiros episódios da série juvenil da SIC: a heroína, Isabel, mata o próprio pai. Isto acontece porque a meio da história a jovem vai descobrir que foi adoptada e que o seu pai biológico está vivo, tem como nome de código Jaguar e é um dos líderes da Luz Eterna, o grupo que se dedica a caçar vampiros.
As gravações já estão concluídas e surpreenderam todos. Sem revelar detalhes, Mafalda Luís de Castro, a Isabel, garante que o público vai gostar: “Não estava nada à espera do final. Mas assim que em habituei à ideia acho que faz sentido e é surpreendente. Ninguém está à espera que isto aconteça”. As cenas finais foram gravadas durante a noite e exigiram aos actores um esforço físico maior. “Foi mais cansativo mas compensador”, diz Mafalda.
RUI PORTO NUNES DIVERTE-SE NO ROCK IN RIO MAS ESTÁ PREOCUPADO
O vampiro Afonso de “Lua Vermelha” terminou as gravações e agora está sem trabalho
Com o final das gravações de “Lua Vermelha”, Rui Porto Nunes, de 23 anos, está sem trabalho e aproveitou para se divertir no Rock in Rio. “Estou a tirar umas férias forçadas.” Pelo facto de a série ir estar ainda muito tempo no ar, o actor receia não ter convites tão cedo. “Até agora, não surgiu nada. O meu sonho era fazer cinema. Já fui a castings, mas não consegui nada.” Enquanto não surgem novas propostas, Rui Porto Nunes não se cansa de gabar a sua personagem. “O Afonso foi extraordinário. Adorei este projecto, o ambiente de trabalho e os colegas.” Para a colega Mafalda Luís de Castro (Isabel), com quem faz par romântico, só tem elogios: “É muito empenhada. Gostei muito de trabalhar com ela”. Do final, apenas revela que vai ser “diferente e inesperado, mas feliz”. O actor conta ainda que as últimas cenas foram gravadas “à noite, na Serra de Sintra, e são muito emotivas”.
Antes de vingar na capital, o actor vivia em Portalegre. “Sinto falta dos meus pais e do meu irmão. Gostava que a casa estivesse mais perto”, conclui.
