quarta-feira, 16 de junho de 2010


David Chan Cordeiro tem 28 anos e é o coordenador da equipa de duplos Mad Stunts (Pedro Borges, Daniela Macário, Hélio Vieira, Bruno Salgueiro e Martim Vidigal), responsáveis pelas cenas de acção em Lua Vermelha.

- Lua Vermelha tem sido alvo de comparações desfavoráveis com Twilight. O que pensas sobre isso?
- Isso já seria de esperar, é normal que se compare pois com o mega sucesso do Twilight qualquer série de vampiros será alvo de comparações. Mas eu acredito bastante neste projecto e quando os fãs do Twilight virem a boa qualidade desta série, vamsos acabar por superar tudo isso.

- Como foi o teu percurso profissional antes de ingressares nesta produção?
- Muito resumidamente, o meu percurso teve início em Portimão, passando pelos Estados Unidos e voltando ás raízes há cerca de um ano. Estive sempre ligado ás artes marciais desde os meus cinco anos, e tive a oportunidade de treinar e aprender com excelentes coordenadores de duplos enquanto vivi em Los Angeles. Trabalhei em alguns projectos Americanos onde ganhei bastante experiência, e decidi voltar a morar em Portugal devido ás saudades. Antes deste projecto, trabalhei na coordenação de lutas do filme Uma Aventura na Casa Assombrada e na novela Perfeito Coração.

- Em que consiste o teu trabalho na série Lua Vermelha?
- Coordenar a acção e toda a sua logística. Ou seja, compete-me a mim e à minha equipa de duplos ensaiar com os actores, criar as coreografias de luta, e dobrar actores quando necessário, entre muitas outras coisas. Este processo começa sempre pela leitura do guião, acompanhado por uma sessão debrainstorming onde construímos uma sequência de acção, seja ela coreografia de luta ou rigging (saltos), tentando sempre ser inovador e fugir ao que já foi feito.

- Que artes marciais ou outros conhecimentos técnicos são aplicados durante as gravações?
- Não nos limitamos somente a uma arte marcial em específico, mas sim a uma combinação de diferentes artes marciais, tais como Kickboxing, Wushu e Judo. A ideia é poder mostrar ao público as sequências de lutas mais espectaculares possíveis. E para isso também é preciso um cuidado especial com o trabalho de câmara, coisa que eu nunca tinha visto na televisão em Portugal até trabalhar com esta equipa.

- Também passa por ti conceber e ensaiar as coreografias das cenas de acção?
- Sim, sem dúvida. Ensaiar lutas é o que nos tem ocupado mais tempo, porque cada luta não só tem de ser diferente das anteriores, também tem de ser adaptada a cada personagem. Cada vampiro tem a sua personalidade e isso reflecte-se na sua maneira de andar, falar e lutar. Por exemplo, o Afonso é um vampiro que tenta sempre evitar o conflito, logo recorre muito a esquivas e deslocações.

- Existem inúmeros filmes, séries, livros e até jogos de video sobre vampiros. Serviste-te de alguma dessas obras como ponto de referência para preparar o desempenho da tua função?
- Usei outros filmes como referência, mas mais para ver o que já tinha sido feito e tentar criar algo diferente, o que é quase impossível. Apercebi-me rapidamente de que já existia um vasto material nesta área, inclusivé muito antes do Twilight surgir. Usei também algumas referências do cinema Asiático, onde fui buscar inspiração para as nossas sequências de acção.

- Que desafios específicos surgem numa produção deste género?
- Eu diria que os dois grandes desafios com que me deparo são sempre a falta de tempo e o tentar criar algo original. É muito díficil tentar reinventar a roda todas as semanas, por isso estamos constantemente a pensar em ideias novas e em sequências frescas. Mas para tal é preciso tempo, um luxo que muitas vezes não temos em televisão.

- Como comparas o trabalho nesta série e noutras produções em que já participaste?
- O ritmo de gravação é muito mais intenso nesta série. Estamos constantemente a ensaiar, gravar, ler guiões. Eu ainda me considero um sortudo porque os duplos não gravam tanto quanto os actores. Relembro-vos também de que para cinema temos apenas um guião para coordenar a acção, enquanto que neste projecto por semana surgem três novos guiões/episódios. Por fim, diria que sinto muito mais zelo da parte de toda a equipa do que senti noutras produções. Sente-se a energia do pessoal todo nodécor, para não falar nas grandes amizades que daqui surgiram e vão continuar a surgir.

- Quais são as tuas expectativas em relação ao sucesso de Lua Vermelha?
- As minhas expectativas são enormes. Já tive oportunidade de ver o primeiro episódio e acredito mesmo de que o público vai gostar de ver esta série. Estamos todos de parabéns.

O proximo será... Joana Balaguer

Entrevistas com os Vampiros – Catarina Mago


Catarina Mago tem 23 anos, estreou-se em televisão com uma participação na série Diário de Sofia, e em Lua Vermelha interpreta a vampira Beatriz.

- Lua Vermelha tem sido alvo de comparações desfavoráveis com Twilight. O que pensas sobre isso?
- Não gosto que façam comparações, quando ainda não viram o produto final. Eu própria gosto da saga, mas acho que como em tudo, nós inspiramos-nos em várias coisas para criar uma coisa nova. A meu ver a Lua Vermelha é um caso destes.

- Como foste seleccionada para integrar este elenco?
- Fui chamada a um casting, passei a uma segunda fase, e depois foi esperar… E tive a sorte de ser seleccionada.

- Fala-nos da Beatriz, a tua personagem.
- A Beatriz sabe bem o que é melhor para a sua espécie.

- Como são as interacções entre a Beatriz e os outros vampiros?
- A Beatriz dá-se bem com os vampiros. Gosta é que tudo esteja a correr bem… Para a sua espécie, claro.

- Existem inúmeros filmes, séries, livros e até jogos de video sobre vampiros. Serviste-te de alguma dessas obras como ponto de referência para construir a tua personagem?
- Vi alguns filmes sobre vampiros, tais como Entrevista com o Vampiro e Deixa-me Entrar. Ainda estou a ver a série True Blood, já vou na segunda temporada. Também já tinha visto Twilight, pesquisei várias coisas sobre vampiros e claro, também pesquisei muitas coisas sobre História do Mundo e de Portugal.

- Em que consiste o processo de caracterização dos vampiros de Lua Vermelha?
- É simples. Base clara, eu uso lentes de contacto sempre… Por vezes os nossos dentes crescem, mas não quer dizer que seja para morder alguém…

- Protagonizas alguma cena de acção? Que tipo de preparação tiveste?
- Nós já estamos a ter treinos de luta, para eventuais cenas que possamos ter.

- Como comparas o trabalho de actriz nesta série e noutras produções em que já participaste?
- Para além deste trabalho, fiz muito teatro infantil, que como se pode imaginar tem uma carga bem diferente, mesmo a nível psicológico. Este trabalho, para mim, exige muito auto-domínio, mesmo no sentido físico, porque ela não é uma “pessoa” muito comum.

- Quais são as tuas expectativas em relação ao sucesso de Lua Vermelha?
- Eu estou a adorar participar neste projecto, estou super contente com todo o trabalho que está a ser desenvolvido a todos os níveis, e tenho de confessar que de cada vez que leio um episódio fico em pulgas para saber o que vai acontecer a seguir. Por isto tudo, tenho fortes expectativas de que este projecto vai arrancar em força e com certeza que Lua Vermelha vai ter muito sucesso entre todos nós.

O próximo será… David Chan Cordeiro

Entrevistas com os Vampiros – Eva Barros


Eva Barros tem 24 anos, estreou-se em televisão na série Morangos com Açúcar, e em Lua Vermelha interpreta Joana, membro do Clube das Virgens.

- Lua Vermelha tem sido alvo de comparações desfavoráveis com Twilight. O que pensas sobre isso?
- Eu penso que é normal o facto de compararem a Lua Vermelha ao Twilight. E também sei que os fãs, mesmo fãs, de Twilight pensam que Lua Vermelha é uma cópia do filme e tudo mais, mas não é o caso. É sim um amor impossível entre um vampiro e uma humana, mas esse formato não nasceu no Twilight. Existem imensas séries já de trás, como a velhinha Buffy que foi um estrondo nos anos 90, a série Vampire Diaries que também foi escrita em 1991 mas só agora adaptada a televisão, entre muitas outras séries e até novelas Brasileiras como Vamp, Beijo do Vampiro, etc. O que proponho ao espectadores é verem. Vejam porque vai valer mesmo a pena. Toda a equipa está a fazer um trabalho espectacular e estamos a fazer um produto de ficção que ainda não existe em portugal.

- Como foste seleccionada para integrar este elenco?
- Fui ao casting e fui chamada.

- Fala-nos da Joana, a tua personagem.
- A Joana é uma rapariga de 16 anos muito mimada que quer sempre tudo como ela quer. Os pais idolatram-na e dão-lhe sempre tudo o que ela quer o que faz com que por vezes ela se torne chata e irritante.

- Como são as interacções entre a Joana e os vampiros?
- A Joana anda na mesma escola do que eles, por isso…

- Está previsto nalgum momento do enredo passares a interpretar uma vampira?
- Não sei.

- Se esse desafio surgisse, como te prepararias?
- Se a minha personagem se tornasse vampira teria de ver filmes e séries, ler, estudar muito sobre vampiros. São personagens muito complexas.

- Existem inúmeros filmes, séries, livros e até jogos de video sobre o tema. Mesmo não interpretando uma vampira, serviste-te de alguma dessas obras como ponto de referência para construir a tua personagem?
- Vi imensos filmes e séries para me inspirar. Para ver como é que as miúdas da idade da Joana se comportam, do que falam, gostam, querem, sonham… A Lindsay Lohan foi uma grande ajuda para a construção da minha personagem.

- Como comparas o trabalho de actriz nesta série e noutras produções em que já participaste?
- Não comparo. Cada trabalho é um trabalho e cada personagem exige coisas diferentes.

- Quais são as tuas expectativas em relação ao sucesso de Lua Vermelha?
- Espero sinceramente e acredito que Lua Vermelha pode vir a ser um grande sucesso. O elenco é muito bom, toda a equipa técnica e produção também, e estamos todos a remar com a mesma força para que todos os Portugueses se deixem morder por este projecto!

O próximo será… Henrique de Carvalho

Entrevistas com os Vampiros – Joana Balaguer


Joana Balaguer tem 25 anos e estreou-se em televisão na série juvenil Brasileira Malhação. Em Lua Vermelha interpreta Sofia, a professora de vólei do colégio.

- Lua Vermelha tem sido alvo de comparações desfavoráveis com Twilight. O que pensa sobre isso?
- Acho perfeitamente normal pelo facto da história ter vampiros, mas quando se conhece a trama vemos que não tem nada a ver.

- Como foi seleccionada para integrar este elenco?
- Passei por casting e gracas a Deus consegui integrar esse elenco maravilhoso.

- Fale-nos da Sofia, a sua personagem.
- A Sofia é uma treinadora de vólei muito dedicada. Com ela não existe preguiça e puxa muito pelas alunas. Tem um caso de amor e ódio com o treinador de râguebi.

- Como são as interacções entre a Sofia e os vampiros?
- Até agora nenhuma.

- Está previsto nalgum momento do enredo passar a interpretar uma vampira?
- Em princípio não… Mas também não seria nada mau dar umas mordidinhas.

- Se esse desafio surgisse, como se prepararia?
- Não parei para pensar nisso mas veria muitos filmes, porque os livros Twilight e New Moon já li.

- Existem inúmeros filmes, séries, livros e até jogos de video sobre o tema. Mesmo não interpretando uma vampira, serviu-se de alguma dessas obras como ponto de referência para construir a sua personagem?
- Não, mas tive muito mais atenção ao ver New Moon por causa da série.

- Como compara o trabalho de actriz nesta série e noutras produções em que já participou, mais concretamente no Brasil?
- Igualzinho. O esforço é o mesmo, e a dedicação também.

- Quais são as suas expectativas em relação ao sucesso de Lua Vermelha?
- Espero que corra tudo muito bem na série, tanto nos bastidores como com o público, mas tenho a certeza que será um sucesso. Será o programa do ano! Não vai ter para ninguém!

A próxima será... Eva Barros

Rui Porto Nunes – Estádio – RecordAmoreiras